Em uma nova fase da Operação Sem Descoberto, a Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quinta-feira (18), 52 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão preventiva. Entre os alvos está o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo Lula e relator de matérias sensíveis no Senado Federal.
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As investigações, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), apuram uma organização criminosa suspeita de cometer estelionato previdenciário e inserir dados falsos em sistemas oficiais. O esquema estaria envolvido no pagamento irregular de descontos associativos a aposentados e pensionistas do INSS, com um prejuízo estimado em R$ 100 milhões aos cofres públicos.
As diligências foram realizadas em sete unidades federativas: São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão e no Distrito Federal. Segundo a PF, o objetivo da ação foi esclarecer crimes que incluem, além do estelionato, a constituição de organização criminosa e a ocultação de patrimônio.
A posição de Weverton Rocha como relator da indicação do próximo ministro ao STF e da revisão da Lei do Impeamento coloca a operação no centro do debate político. A assessoria do senador informou que ele não foi localizado pela PF em seu endereço oficial e que colaborará com a Justiça, reiterando que não cometeu nenhuma irregularidade. O Planalto não se manifestou sobre o caso.
